quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Agradecimento

Gostaríamos de agradecer a todos os que participaram no encontro "Cidades Vivas Cidades Mortas", aos oradores, que generosamente partilharam connosco excelentes comunicações, ao Dr. Sérgio Pereira Bento e aos apoios recebidos, porque sem eles não teria sido possível: Núcleo de Arquitectos do Litoral Alentejano, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Junta de Freguesia de Santiago do Cacém, Caixa de Crédito Agrícola, L Arquitectos, Smile@culture, Hotel Caminhos de Santiago e aos excelentes voluntários da LASAM: , Anabela, Ana Sabino, Ivone Pereira Bento, João Sousa, José Matias, José Raul, Natália Caiero, Rosa Pereira, Rui Fragoso e Sofia Tereso.
A todos muito obrigado e até para o ano!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Cinco Tons: Cidades Vivas, Cidades Mortas

A Cinco Tons: Cidades Vivas, Cidades Mortas: " Parti eu, em trabalhos anteriores, do princípio de que os vestígios do "Passado Remoto" em meio urbano poderiam contribuir para uma melho...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Encontro Cidades Vivas Cidades Mortas

Hoje publicamos aqui o resumo da comunicação da Dra. Filomena Barata, grande amiga e profunda conhecedora de Miróbriga:

1 - Que papel podem desempenhar os vestígios do Passado remoto na paisagem urbana?


2 - Será possível que eles participem, a par do Edificado, já que são as ruínas dificilmente reutilizáveis, um papel rememorativo ou sociabilizador?

Parti eu, em trabalhos anteriores, do princípio de que os vestígios do “Passado Remoto” em meio urbano poderiam contribuir para uma melhor articulação entre o Espaço e o Tempo.

É óbvio após a experiência vivida em alguns Centros Históricos, designadamente o de Évora, não me é possível fazê-lo partindo dos mesmos pressupostos ou, pelo menos, formulá-los como se tratassem de dados adquiridos ou indicutíveis, pois nem sempre é possível compatibilizar o Passado e o Presente, questão que se coloca com mais acutilância quando tratamos de vestígios arqueológicos.


Aqui fica o seu resumo biográfico:

Maria Filomena dos Santos Barata


Licenciada em História, pela Faculdade de Letras de Lisboa, em 1980, com o Mestrado de Arqueologia na Faculdade de Letras do Porto em 1995.
Técnica Superior do IGESPAR, a partir de 2011.
Foi Directora Regional de Évora do IPPAR de 2001 a 2009.
Foi Co-responsável do Programa «Itinerários Arqueológicos do Alentejo e do Algarve».
Foi responsável pelas Ruínas de Miróbriga e do seu programa de Valorização, até 2008, mantendo um projecto de investigação deste Sítio Arqueológico.
Fez parte do Conselho Editorial do Consórcio da Cidade Histórico-Artística e Arqueológica de Mérida e foi a correspondente portuguesa da Revista de Arqueologia, Madrid.
Autora de inúmeros artigos e obras na área do Património Arqueológico e Edificado.
Faz parte da Liga de Amigos de Miróbriga desde a sua criação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Encontro Cidades Vivas Cidades Mortas

Hoje publicamos o resumo da comunicação que o Arq. Pedro Alarcão, da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto irá proferir.

Conimbriga. Conservação e Inteligibilidade



A comunicação desenvolve-se em torno de quatro questões fundamentais: qual o interesse em estudar a ruína, fragmento de arquitectura do passado; qual o papel do arquitecto no processo de descoberta e interpretação da ruína; qual a especificidade do património arqueológico; e, finalmente, como se caracteriza a intervenção do arquitecto na ruína.


Do Arq. Pedro Alarcão podemos referir que é arquitecto (FAUP, 1986), Doutorado em Arquitectura com a tese Construir na Ruína. A propósito da cidade romanizada de Conimbriga (FAUP, 2009). Docente da FAUP desde 1993, actualmente é Professor Regente das disciplinas de Projecto 2 do Curso de Mestrado Integrado (MIARQ-FAUP), de Metodologias de Projecto do Curso de Estudos Avançados em Património Arquitectónico (CEAPA-FAUP) e de Arquitectura, do Perfil B, do Programa de Doutoramento em Arquitectura (PDA-FAUP). Participa em diversos cursos, conferências e workshops sobre o Património Arquitectónico, organizados por várias instituições, nacionais e estrangeiras. Tem igualmente actividade de projecto nas áreas da habitação unifamiliar, equipamentos e conservação e reabilitação patrimonial. Membro do Conselho Assessor da Revista Arqueologia de la Arquitectura (Revista do Conselho Superior de Investigações Cientificas, Ministério de Ciência e Inovação, Espanha). Membro do Conselho Cientifico da FAUP. Investigador do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU-FAUP), Grupo Património Arquitectónico da Cidade e do Território (PACT), onde coordena uma Linha de Investigação intitulada Atlas das Vias e Cidades Antigas de Portugal. Interesses de investigação: Arquitectura, Património arquitectónico e arqueológico.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Programa definitivo do encontro

09.00 – Recepção e confirmação de inscrições


09.30 – Inicio dos trabalhos

09.45 – Apresentação:

Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém – Vítor Proença

Presidente da Ordem dos Arquitectos – Arq. João Rodeia

Directora Regional de Cultura do Alentejo – Prof. Dra. Aurora Carapinha

10.15 – 1ª Sessão

Dr. Santiago Macias – Vereador da Câmara Municipal de Moura

Arq. Ricardo Pereira – Câmara Municipal de Sines

Dr. António Vallera - ERA Arqueologia

11.15 – Coffee break

11.30 – 2ª Sessão

Dra. Inês Vaz Pinto – Estação Arqueológica de Tróia

Eng. João Appleton – A2P

Arq. Victor Mestre - vmsa arquitectos

13.00 – Almoço livre

14.30 – 3º Sessão

Dr. Rui Fragoso/Arq. Carmen Pinela - smile@culture

Arq. Pedro Alarcão – FAUP

Dra. Conceição Lopes – Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra

Dr. Luis Mata – Câmara Municipal de Santarém

15.45 – Coffee break

16.00 – 4ª Sessão

Dra. Filomena Barata - IGESPAR

Dra. Elena Moran – Câmara Municipal de Lagos

Arq. Pedro Paredes – Presidente Câmara Municipal de Alcácer do Sal

16.45 – Conclusões

Dr. Sérgio Pereira Bento

17.00 – Encerramento

Jorge Nunes – Presidente da Assembleia-geral da LASAM

17.15 – Visita a Miróbriga

18.45 – Jantar volante em Miróbriga.

[Setúbal na Rede] - “Cidades Vivas, Cidades Mortas”

[Setúbal na Rede] - “Cidades Vivas, Cidades Mortas”

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Encontro Cidades Vivas Cidades Mortas

E hoje apresentamos o resumo da comunicação que será apresentada pelo representante da ERA Arqueologia, Dr. António Carlos Valera:

Originalidade e Relação: dois problemas colocados à gestão de património urbano


Na breve intervenção será debatido o problema da importância originalidade e da vivência como factores centrais ao cumprimento da função social do património, assim como o problema do contexto relacional que se estabelece entre formas e a sua importância na gestão de património urbano.


 
Sobre a ERA Arqueologia, pode ser consultado o seu site aqui:
http://www.era-arqueologia.pt/home.html

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Encontro Cidades Vivas Cidades Mortas

Hoje publicamos o resumo da comunicação do Arq. Pedro da Cunha Paredes, Presidente da Cãmara Municipal de Alcácer do Sal:

Para a maior parte das pessoas viajar é, basicamente, deambular pelo casco antigo das cidades e vilas visitadas. Isso significa que a maioria de nós valoriza o que é único e irrepetível no património edificado antigo. Acontece que, na nossa vida quotidiana, nem sempre somos capazes de contribuir, de forma eficaz e prática, para contrariar o novo-riquismo da política do betão. De facto ainda existem muitos autarcas que consideram que as "novas urbanizações" dão votos, muitos arquitectos que julgam que projectar é fazer "obra nova, limpa e fotogénica" e muitos promotores que acham que ninguém compra edifícios restaurados, porque são caros e não têm garagem.


Em Alcácer do Sal estamos a tentar desmontar estes mal entendidos e por isso lançámos um programa (programa RUAS) que pretende provar, no terreno, que as intervenções de reabilitação exigem tempo, dinheiro e engenho, mas dão um admirável contributo para a saúde social e económica dos locais onde ocorrem. Assim tenhamos razão!


Pedro da Cunha Paredes

CV:
Licenciado em Arquitectura em 1981. Durante a frequência do curso colaborou com vários gabinetes de projecto nomeadamente com o do Prof. Arq.to Fernando Távora. No referido gabinete dedicou-se ao trabalho de recolha e classificação do Património Arquitectónico do Centro Histórico da Cidade do Porto (operação SAAL).

3- Exercício profissional
1981/1982- Foi colaborador do gabinete de projecto Enarco, com sede em Lisboa, onde se dedicou ao trabalho de pormenorização de obra a partir de um projecto de arquitectura industrial (fundição de aço da Cometna).
1982/1984- Foi colaborador do gabinete de projecto Centrotécnica, com sede em Lisboa, onde integrou a equipa que fez a pormenorização de obra do Hotel Novotel (situado na Av. José Malhoa, junto à praça de Espanha, em Lisboa).
1984/1988- Foi admitido, através de um concurso público, na Divisão de Urbanismo Equipamento e Habitação da Câmara Municipal de Alcácer do Sal. Na referida Divisão dedicou-se ao Planeamento Urbanístico e à reorganização do sector de projecto. Foi nomeado Chefe de Divisão em 1987.
1988- Formou o seu próprio gabinete de projecto, onde passou a trabalhar como profissional liberal.
1988/2005- Acumulou a gestão do gabinete com a actividade de projectista e com o acompanhamento e fiscalização das respectivas obras. Deu apoio técnico à empresa de construção Delrutecto, com sede no Barreiro. Realizou peritagens para os Tribunais de Alcácer do Sal e de Setúbal. Realizou avaliações de prédios urbanos para o Banco Português de Investimento.
2004/2005- Exerceu a actividade de perito avaliador ao serviço do Ministério das Finanças.
4- Actividade cívica e política
1989/1993- Exerceu o cargo de membro da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal, como independente, em representação do Partido Socialista.
1993/1995- Exerceu o cargo de vereador da Câmara Municipal Alcácer do Sal, como independente, em representação do Partido Socialista.
Em Outubro de 2005 foi eleito Presidente da mesma Câmara Municipal. Renovou o mandato, para o quadriénio seguinte, nas eleições autárquicas de 2009.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Encontro Cidades Vivas Cidades Mortas

Iremos, ao longo dos próximos dias, publicar os curricula e os resumos dos trabalhos que os oradores convidados irão apresentar no próximo dia 23 de Setembro, no sítio arqueológico de Miróbriga.

Dra. ELENA MORAN, Câmara Municipal de Lagos

CV:
http://www.uniarq.net/elena-moraacuten-cv.html


Resumo da comunicação:
"A GESTÃO URBANA DA CIDADE COMO SÍTIO ARQUEOLÓGICO: O CASO DE LAGOS (ALGARVE).


Uma das opções estratégicas do PROT-Algarve é a qualificação das condições de conhecimento do Património e da respectiva valorização. Ela determina orientações estratégicas visando proteger, salvaguardar e valorizar o património como factor de desenvolvimento. Como objectivo operativo resulta, entre outros, promover a requalificação, revitalização, valorização e dinamização dos conjuntos urbanos através da execução e aplicação dos adequados instrumentos de gestão urbana. Procura-se assim optimizar, nas autarquias locais, a articulação entre os serviços culturais e os de gestão urbana e de obras, promovendo o acompanhamento dos projectos numa perspectiva transversal.

Em Lagos operacionalizou-se esta articulação integrando a área de arqueologia na Divisão de Gestão Urbana do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, no entendimento de que a área urbana de Lagos constitui um amplo «sítio arqueológico», onde a cidade actual se sobrepõe a horizontes de ocupação pré e proto-históricos, romanos, medievais e modernos.

Partindo da premissa de que a cidade encerra um «arquivo de terra», contendo informação relevante para o conhecimento da sua história e que caracteriza a sua especificidade cultural, e com uma experiência de 8 anos de gestão, foi aprovado internamente, em 2010, um Programa Global de Arqueologia Urbana. Este corresponde a um conjunto de acções programadas a médio prazo para salvaguardar e rentabilizar o património passível de valorização, partilhando o seu conhecimento com a população residente e com as comunidades sazonais. Na prática, o Programa corresponde a uma estratégia sustentável, previamente definida e planeada no âmbito da Gestão Urbana, e resulta na protecção e na conservação dos testemunhos históricos e na sua valorização como recursos culturais, sem por isso inviabilizar ou reduzir a execução de novas operações urbanísticas.

Para o êxito do Programa contribui a elaboração de uma Carta de Risco, baseada numa Carta de Sensibilidade Arqueológica que permite planificar as operações urbanísticas em consonância com as pré-existências, salvaguardando o património arqueológico. A par das intervenções preventivas, resultantes da aplicação sistemática do princípio do poluidor pagador e da conservação pelo registo científico, a implementação de um projecto de investigação geoarqueológica e a investigação programada da estação arqueológica de Monte Molião e da villa romana de São Pedro de Pulgão, demonstram a mais valia de um conhecimento efectivo de qualidade do território urbanizável, apoiado por Centros de Investigação Universitários, para uma estudada Gestão Urbana, no pólo oposto da tradicional intervenção arqueológica de emergência, resultante de uma evidente falta de planeamento."

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Programa