terça-feira, 20 de setembro de 2011

Encontro Cidades Vivas Cidades Mortas

Hoje publicamos aqui o resumo da comunicação da Dra. Filomena Barata, grande amiga e profunda conhecedora de Miróbriga:

1 - Que papel podem desempenhar os vestígios do Passado remoto na paisagem urbana?


2 - Será possível que eles participem, a par do Edificado, já que são as ruínas dificilmente reutilizáveis, um papel rememorativo ou sociabilizador?

Parti eu, em trabalhos anteriores, do princípio de que os vestígios do “Passado Remoto” em meio urbano poderiam contribuir para uma melhor articulação entre o Espaço e o Tempo.

É óbvio após a experiência vivida em alguns Centros Históricos, designadamente o de Évora, não me é possível fazê-lo partindo dos mesmos pressupostos ou, pelo menos, formulá-los como se tratassem de dados adquiridos ou indicutíveis, pois nem sempre é possível compatibilizar o Passado e o Presente, questão que se coloca com mais acutilância quando tratamos de vestígios arqueológicos.


Aqui fica o seu resumo biográfico:

Maria Filomena dos Santos Barata


Licenciada em História, pela Faculdade de Letras de Lisboa, em 1980, com o Mestrado de Arqueologia na Faculdade de Letras do Porto em 1995.
Técnica Superior do IGESPAR, a partir de 2011.
Foi Directora Regional de Évora do IPPAR de 2001 a 2009.
Foi Co-responsável do Programa «Itinerários Arqueológicos do Alentejo e do Algarve».
Foi responsável pelas Ruínas de Miróbriga e do seu programa de Valorização, até 2008, mantendo um projecto de investigação deste Sítio Arqueológico.
Fez parte do Conselho Editorial do Consórcio da Cidade Histórico-Artística e Arqueológica de Mérida e foi a correspondente portuguesa da Revista de Arqueologia, Madrid.
Autora de inúmeros artigos e obras na área do Património Arqueológico e Edificado.
Faz parte da Liga de Amigos de Miróbriga desde a sua criação.

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